Deus é proibido na Universidade?
Materiales de estudio
Idioma: portugués
Fecha de inicio: 17/11/2020
Última actualización: 05/05/24, a las 19:05
Estado: TEXTO VERIFICADO Y CORREGIDO. Versión 2
Imagen: @ Science leads to God
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A Era Moderna e o Materialismo
web - 01/02/2023 - https://scienceleadstogod.org/dios-fue-expulsado-de-la-universidad-1/5>
A Era Moderna que compreende o processo histórico–cultural desenvolvido entre a época das descobertas e a atualidade, gerou na humanidade uma visão crítica da religião.
Tendo como critério a razão científica, o pensamento que reconhece a existência de um Ser superior transformou-a em um produto humano e dispensável.
Surgiu na humanidade um sentimento de confiança ilimitada na razão humana e no seu poder de libertar o pensamento de todo o tipo de preconceitos.
Espalhou-se pelo mundo o conceito de que somente a razão é capaz de dissipar as trevas da ignorância e do mistério, combater o despotismo e a superstição religiosa, conquistando assim dias melhores para a humanidade.
Esse movimento coloca a religião a margem do conhecimento real, declarando insignificante sua forma de expressão, pois se ocupa do absoluto, algo que, aos olhos da ciência humana, é imensurável e imperceptível.
O âmbito do sagrado é substituído gradativamente pelo profano e a ciência é caracterizada pelo
ateísmo metódico.
O conhecimento é ditado pela percepção sensorial da natureza que a ordena de uma maneira lógico–matemática.
Dessa maneira, Deus tornou-se dispensável como modelo de explicação da origem do universo, sendo a ideia da existência divina interpretada como uma limitação da autonomia humana, uma vez que é impossível prova-la racionalmente.
Negando-se à razão humana a capacidade de provar a sua fé religiosa,
nega-se
Deus
para afirmar o homem,
declarando-se que:
o homem é deus para o homem
e a religião é então vista como:
uma doença do espírito.
O materialismo é a concepção de mundo que considera o universo como sendo constituído exclusivamente de matéria e energia físicas, e de processos físicos que atuam sobre elas.
Uma pessoa é materialista se seu modo de pensar baseia-se nessa concepção de existência.
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O surgimento do materialismo científico e sua expansão
web - 01/02/2023 - https://scienceleadstogod.org/dios-fue-expulsado-de-la-universidad-2/5>
No mundo antigo a espiritualidade era consensual como explicação da natureza, o que se observa pela literatura, a filosofia e a religiosidade.
A visão tradicional da existência de un Ser Inteligente criador de todas as coisas começou a mudar a partir de tempos históricos relativamente recentes, quando surgiu a crença que os fenômenos naturais seriam explicáveis unicamente a partir de causas e efeitos físicos.
O método científico estabelecido por Galileu (1564-1642), Descartes (1596-1650) e Newton (1643-1727) baseou-se nesse tipo de compreensão para gerar um sem número de ideais filosóficos, modelos matemáticos e de experimentação que buscavam justificar a natureza das coisas.
Mesmo assim, os precursores dessa maneira de pensar ainda mantinham a crença no mundo espiritual, discorrendo livremente sobre a existência de Deus e da alma humana.
Entretanto, aos poucos, essa visão de mundo foi desaparecendo e, já no início dos nossos tempos, a crença no materialismo científico assumiu uma presença hegemônica, principalmente entre os intelectuais, como se vê pela famosa afirmação de Nietzsche (1844-1900):
"Deus está morto."
Essa afirmação, usada pela primeira vez em sua obra Die fröhliche Wissenschaft - "A ciência alegre" de 1882, era uma imperativa declaração: a crença em um ser divino não tinha mais significado para a humanidade.
A partir dos séculos XVII e XVIII, os grandes Estados ocidentais passaram a confiar cada vez mais nas ciências, havendo um grande progresso no conhecimento da física, geologia, zootecnia e da medicina, entre outras.
Até a segunda metade do século XVIII, a explicação para a origem do homem foi monopolizada pelo pensamento religioso, e toda a crença europeia sobre os acontecimentos humanos originais se fundamentava na Bíblia, porém pouco a pouco o materialismo científico passou a situar-se na base central da ideologia das sociedades ocidentais.
Entre a parte final do século XVIII e o início do século XIX, o transformismo —mais tarde conhecido como evolucionismo— começou a implantar-se como uma espécie de alternativa científica à narração bíblica sobre as origens do homem primeiramente entre um número reduzido de pessoas eruditas.
Charles Darwin, juntamente com Alfred Wallace, estabeleceram a ideia que todos os seres vivos descendem de um ancestral em comum, argumento amplamente aceito e considerado um conceito fundamental no meio científico, e propuseram a teoria de que os ramos evolutivos são resultados de seleção natural e sexual, onde a luta pela sobrevivência resulta em consequências similares às da seleção artificial.
Seu livro de 1859, A Origem das Espécies, causou espanto na sociedade e comunidade científica da época, mas experimentou uma grande aceitação nas décadas seguintes, superando a rejeição que os cientistas tinham pela transmutação de espécies.
A teoria de Darwin é considerada hoje pela ciência como o mecanismo unificador que explica a vida e a diversidade na Terra.
Durante todo o século XIX, o debate em torno da origem natural do ser humano ficou marcado profundamente em diversos países, por uma confrontação mais emocional e ideológica que racional —entre o evolucionismo materialista e progressista das ciências naturais e a antropogenia defendida pela religião cristã- sendo uma das principais necessidades do discurso biológico do século XIX o enfraquecimento da crença generalizada na veracidade do relato do Gênesis.
Na obra de Darwin se encontram claras tentativas de “dessacralizar” a religião, preparando assim o terreno para que a linguagem das ciências biológicas pudesse entrar com plena legitimidade no terreno mítico das origens, até então monopolizado na Europa pela Igreja.
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O materialismo científico como sistema político – perseguição e desprezo aos cristãos
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Ao mesmo tempo em que prevalecia o discurso evolucionista, um outro movimento crescia no mundo acadêmico transbordando para o mundo político:
o Marxismo.
O Marxismo foi desenvolvido por seus teóricos fundadores Karl Marx e Friedich Engels.
As bases da crítica científica de Darwin à ideia religiosa oferecem várias analogias com a que —quase na mesma época— Marx realizava na filosofia política:
“O fundamento da crítica irreligiosa marxista é este: o homem faz a religião, a religião não faz o homem.”9
9) Requer a citação bibliográfica.
Dizia Marx em 1861:
“O trabalho de Darwin é o mais importante e se adequa ao meu propósito, pois fornece uma base na ciência natural para a luta de classes histórica.“10
10) Requer a citação bibliográfica.
Aos olhos de Marx, a contribuição da religião para a humanidade ao longo dos séculos foi irrelevante e insignificante, e por isso o marxismo rejeita a religião.
Além disso, afirmando que:
“A religião é o ópio do povo”
Marx propõe que a religião havia sido inventada como uma forma de reagir contra o sofrimento e a injustiça do mundo; os pobres e oprimidos teriam criado a religião para imaginar que teriam uma vida melhor após a morte.
Assim sendo, Marx viu a religião como uma forma de 'ópio', uma maneira de escapar da realidade.
Achava que as classes dominantes utilizaram a religião como uma maneira de tornar as pessoas obedientes, prometendo recompensas em troca da submissão.
Acreditava que a filosofia poderia liberar o homem, mostrando que ele é o mestre da realidade ao invés de uma força sobrenatural.
Portanto a religião precisava ser eliminada da sociedade.
Marx acreditava que um sistema político baseado em suas ideias, o comunismo, seria a fase final do desenvolvimento da sociedade humana e que seria alcançado através de uma revolução proletária, isto é, uma revolução encabeçada pelos trabalhadores das cidades e do campo.
O comunismo ou socialismo, carregando consigo as ideias do materialismo histórico, foi implantado em vários países no início do Século XX, como a Rússia e alguns de seus vizinhos dando origem a União Soviética, que se tornou uma potência militar e econômica, tendo, porém, se fragmentado após algumas décadas.
Na China se mesclaram as ideias marxistas com políticas de mercado e tem obtido expressivo desenvolvimento.
Nesses países, invariavelmente, é permitida somente a existência de um partido de orientação marxista, sendo proibida a expressão de ideias oposicionistas, e a prática da religião.
Isso implica, na maioria desses países, em perseguições a minorias religiosas, proibição de cultos, processos de aculturação violadores de consciências, prisões e até massacres.
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A batalha pela conquista das mentes começa cedo
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Porém não são somente as sociedades de países comunistas que foram influenciadas por essas ideias.
Embora neguem, uma boa parte dos intelectuais de ideal socialista que vivem em países democráticos, o marxismo cultural tem se constituído no principal esforço de controle ideológico em nossa atualidade.
O marxismo cultural constitui-se em uma série de ideias de autores marxistas, como o filósofo italiano Antonio Gramsci e o filósofo alemão da Escola de Frankfurt Herbert Marcuse.
De acordo com esses pensadores, pelo Ocidente ter sido tradicionalmente cristão por séculos e tendo arraigado o cristianismo em seus costumes, o único modo de implantar uma sociedade comunista seria eliminar a hegemonia do cristianismo nas sociedades ocidentais.
Segundo esses pensadores, essa eliminação deveria ocorrer por meio de ataques culturais que desprezariam os valores da família cristã.
Na prática é o que se vê no mundo ocidental.
Esse 'trabalho de conscientização' se inicia cedo, já na infancia e ainda mais na adolescência, utilizando-se de estratégias educacionais que são implantadas nas escolas visando moldar na criança e no adolescente uma concepção de mundo compatível com o materialismo científico, e obviamente desprezando qualquer forma de ponto de vista espiritual sobre a existência.
As ideias são passadas as crianças e aos jovens de maneira a fazê-las [-los] acreditar que uma mente religiosa é doentia.
Dessa forma, as noções transmitidas de política e cidadania nas salas de aula estão frequentemente contaminadas por conceitos que afrontam a doutrina cristã, particularmente no ensino de nível médio.
Na maioria dos paises, a rede pública de ensino está sob influência de docentes militantes do materialismo científico, crença esta que interpreta a história e a sociedade como decorrência de fatos humanos, não considerando a existência e nem a operação de Deus no mundo.
Os jovens ainda cheios de ineficiências no seu senso crítico, enfrentando grandes oscilações de pensamento e comportamento durante a formação da sua personalidade, são vulneráveis às opiniões vindas dos educadores que ocupam posição de destaque nos seus universos adolescentes, gerando respeito natural pela representação de valores confiados a eles para ensinar e preparar.
Há um considerável esforço para que o jovem, ao chegar à Universidade, esteja moldado nos esquemas de valores aprendidos na escola média.
Normalmente, ao entrarem na Universidade, na fase final da adolescência e início da vida adulta, eles já deveriam ter adquirido critérios próprios que os poderiam imunizar destes conceitos, porém sendo bem-sucedido o trabalho de doutrinação, eles terão adquirido as convicções do materialismo científico.
Por isso, as escolas de nível médio adquirem grande importância para o avance do o materialismo histórico.
É na adolescência que se busca formar a consciência dos indivíduos, uma vez que essa é a etapa determinante para a formação de opinião do ser humano.
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Os dois objetivos do materialismo científico: ser a interpretação unanime da realidade e exterminar a religião
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Devido a crença nessa doutrina definida como científica e detentora da verdade, as pessoas tendem a não tolerar a religião, e tem as igrejas como instituições implicadas com o poder, retrógradas e manipuladoras de consciências.
Nas escolas o 'politicamente correto' proíbe a menor menção vexatória a culturas, raças e opções sexuais.
Mas não se observa o menor escrúpulo em ridicularizar pessoas que manifestem a crença diferente dessa ideologia.
Os métodos de constrangimento vão do sorriso condescendente à perda de pontos por resposta ideologicamente discordante daquela do respectivo professor.
No discurso se propaga a intenção de 'formar o cidadão crítico'; mas na verdade a crítica já é pré-fabricada.
Esse comportamento é hoje tão difuso, tão generalizado e consensual no meio educacional, que passa despercebido como sendo apenas uma determinada interpretação da realidade.
Ao entrar em uma universidade, o jovem -já condicionado ideologicamente- se depara com uma crença ambiental solidificada no materialismo científico.
Vê o pensamento acadêmico recusar abertamente a religião apoiando-se na fidelidade das leis naturais e nas conquistas da tecnologia e da ciência.
Pelo ponto de vista social, vê afirmar-se sem contestação que a impotência das classes sociais inferiores ou oprimidas é a verdadeira causa da religião.
Esta é a ideologia dominante no meio universitário.
Os moços e moças cristãos ao frequentarem as universidades nos paises ocidentais vão conviver com mestres e colegas que assim pensam, e a mínima manifestação de sua fé será reprovada e escarnecida pelas pessoas com quem convivem.
Alguns ignorarão os efeitos negativos desse bombardeio ideológico, mas outros, devido a suas características pessoais, ao afastamento da igreja e de seus membros ou mesmo devido a pouca solidez de suas crenças, tenderão a sucumbir aos argumentos dessa espiritualidade negativa, tendo seus corações cheios de dúvidas e naufragando na fé.
E, como temos observado, não são poucos os cristãos que, após alguns anos vivendo no meio universitário, acabam duvidando da própria existência de Deus.
Autoria do texto
A equipe de "A Ciência leva a Deus"
Agradecimento
Estamos muy agradecidos a Dios por haberte dado el interés y la capacidad de colaborar en este proyecto.
Que Dios te bendiga y te ayude en todo.