Complexidade irredutível

Palestra para professores de faculdade, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

05/07/2013

Design Inteligente UFMT – Dr. Marcos Eberlin

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Marcus V A Correa
Publicado el 29 jul. 2013

É bom demais estar aquí. Principalmente para falar sobre a questão maior. Eu quando entrei na ciência achei que eu ia aprender química, aprender biologia, aprender tanta coisa… Eu nunca imaginei que fazendo química poderia entender um pouco sobre as nossas origens.

Veja aqui a gente está querendo saber de onde viemos. Não é? Você quer saber se realmente você é o produto daquela sopa primordial e o seu destino final e a aniquilação está aqui por acaso você foi um acidente ou se você tá aqui porque Uma Mente inteligente e consciente te fez do jeitinho que você não é lavanderia eu estou estou em busca da verdade se me provarem que eu evoluí

Você quer se enganar o você esta em busca da verdade? Eu estou em busca da verdade.

Se a minha química me demostra ….

A gente como cientista, a procura da verdade, a gente tem que pegar as evidencias, deixar a minha subjectividade em casa, o que a gente gosta, o que a gente não gosta, e concluir pela verdade.

Você é professor de uma universidade pública federal, como eu também sou, a gente é pago para procurar a verdade. A gente não é pago para chegar numa audiência como essa e falar: Gente! A teoria que eu gosto é essa. E acabou. Eu vou te dizer que foi assim. Não! Você seria injusto. Você vai fazer um ato contra quem te paga. Você não pode colocar o seu gosto, as suas opiniões. Você tem que analizar os fatos e dizer a verdade. Goste ou não. Doa a quem doer. É isso o que a gente faz em ciência.

Ciência é a busca desapaixonada e despreconceituosa sobre as verdades do universo e da vida.

E tudo o que a gente não faz hoje em ciência é isso. A gente faz uma ciência preconceituosa. Partimos do pressuposto que só existe energía e materia neste universo e a gente conclui que somos constituidos de energía e materia. A gente parte do pressuposto que as forças naturais dominam este universo, criaram o universo. E a gente chega a conclusão que foram… as forças naturais. Pode? Pode? Ciência preconceituosa? Partindo de preconceitos, de predefinições de como o universo e a vida funciona? Não. Dessa ciência estou fora.

Então a nossa luta falamos A gente esta qui porque? Você acha que eu gosto de apanhar. Eu detesto defender teorias equivocadas. Eu me recuso! Não tem razão nenhuma. Como eu posso encarar …

A gente quer optar pela opção mais viável, pela inferencia que bata com os dados bioquímicos, físicos, biológicos…

Quais são as evidencias do punto de vista químico e bioquímico? E a partir dessas evidencias, qual é a melhor inferencia.

A complexidade irredutível

O Darwin já disse isso uma vez: “Si se pudesse demostrar que um orgão, complexo, não pudesse ser formado por modificações lentas, graduais e sucessivas a minha teoria estaria arruinada”.

Darwin estava pensando sobre a vida. Mais o meu argumento hoje expande a vida. Nós vamos falar que na realidade essa complexidade que não pode ser formada a traves de processos lentos, graduais e sucessivos, essa complexidade que não se pode reduzir, ela se ve na vida? Sim. Mas ela também se ve no universo como um todo. O universo como um todo é permeado de sistemas de complexidade irredutível. E un sistema imenso, interconectado, interdependente. Uma complexidade que existe desde o seu inicio, desde o átomo[…] E se você retira qualquer coisinha, booom, o universo simplesmente se desfaz. Não que exista outro, se retira se você muda as constantes universais um pouquinho que for., você reduce

Complexidade irredutível uma característica que permeia tudo o universo e a vida

Se a gente tivesse uma maquina do tempo… uma viagem pelo tempo e vamos la no inicio … Isso não é possível. Provavelmente nunca vai existir essa maquina…

A gente não esteve la no momento da formação do universo e da vida, mas nós temos a obra nas nossas mãos. A gente tem o universo. A gente tem a vida. E a gente sabe que o universo e a vida são o que? São efeitos. E em lógica, na filosofia, a gente sabe que todo efeito chama por uma? Causa. E a gente sabe que o universo e a vida teve uma causa. E o que em ciência estamos procurando? Uma causa conhecida. A ciência pode apelar pelos ETs? Me diga si pode. A Ciência com “C” maiúscula. A gente ja pegou um ET. Então a apelação pelos ETs noa é uma apelação cientifica

Então e gente esta em busca de causas conhecidas, e causas necessárias e suficientes. Ela tem que ter a capacidade de criar o universo e a vida.

Multi-universos? Será que é uma opção cientificamente valida?

E a gente sabe que em ciência existem apenas duas causas conhecidas

A gente sabe que todo o efeito nesse universo so pode ter tido duas causas: ou foram as forças naturais, causas naturais, o foi uma ação inteligente.

Exemplo de aquele avião da Air France que caiu, de um voo de Rio de Janeiro a Paris. Tinha um professor amigo meu, Otavo Antunes. Ele ia a passar um mes em Paris, com sua esposa e seu filho, e o avião caiu. Morreram todos. Alguém esteve la para presenciar? Não. […] Mas tudo o mundo sabia ou tinham sido forças naturais ou uma mente inteligente. Um terrorista. O piloto. E ai todos queriam Ate que acharam a caixa preta e descobriram que uma ação pouco inteligente.

Michael Behe. Exemplo: A ratoeira.

Blogs evolucionistas refutando a ratoeira.

O que é que diz Behe? Processos lentos, graduais e sucessivos não poderiam ter formado as “ratoeiras” da vida. Você não tem que refutar a ratoeira. As refutações são da ratoeira, gente, pasmem! Você tem que refutar o flagelo bacteriano. A vida. Ai ele da o que gente? Ai ele da o exemplo desse rotor espectacular. Roda a 200.000 revoluções por minuto. É formado de 48 complexos proteicos. Se encaixa perfeitamente na membrana celular. Ele tem todas as partes de um motor construido pelo homem.

Você viu uma contrarreação ao modelo de Behe.

Uma das explicações. A vida faz uma coobitação(?), pegou as partes, tinha uma tábua, uma mola, um grampo de gravata, gente, você precisaria do que? Você precisaria do MacGiver.

O efeito McGiver!

Tempo de Darwin, aumento era de 400 veces,

[Falta transcribir o texto.]

Marcos Eberlin
Possui Graduação (1982), mestrado (1984) e doutorado (1988) em Química pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e pós-doutorado no Laboratório Aston de Espectrometria de Massas da Universidade de Purdue, USA (1989-1991).
Atualmente é professor titular MS-6 da UNICAMP, onde fundou e coordena o Laboratório ThoMSon de Espectrometria de Massas (http://thomson.iqm.unicamp.br). É membro da Acadêmia Brasileira de Ciências (2002) e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2005). Recebeu o Prêmio Zeferino Vaz de Reconhecimento Acadêmico (2002) e Prêmio Scopus-Capes (2008) de excelência em publicações e formação de pessoal, e a medalha Thomson (2016) da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas, a maior honraria concedida na área. Foi vice-diretor do Instituto de Química da UNICAMP (1998-2002) e presidente (2009-2014) da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas (IMSF). É hoje presidente-executivo da Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas (BrMASS) e da Sociedade Brasileira do Design Inteligente (TDI BRASIL). É editor associado do Jornal Journal of Mass Spectrometry (JMS) da Willey. Orientou cerca de 180 mestres, doutores e pós-doutores, que hoje se espalham pelo Brasil e pelo mundo como pesquisadores e profissionais, e seu grupo de pesquisa é um dos mais numerosos do Brasil, com cerca de 50 pesquisadores. Já publicou cerca de 800 artigos científicos (2016) com perto de 16 mil citações em áreas científicas diversas como a Química, Física, Bioquímica, Biologia, Forense, Farmacêutica, Alimentos, Veterinária, Ciências Médicas e de Materiais.

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